EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA.
Maria Lucia André do Amaral ¹
Resumo
Este artigo resulta de uma pesquisa realizada a partir dos estudos abordado no “Programa Escola Sustentável”. O presente artigo aborda a importância de incentivar os alunos na preservação do meio ambiente, na formação de uma consciência crítica sobre os problemas ambientais e a busca de soluções para as questões voltadas à sustentabilidade.
Palavras-chave: Sustentabilidade. Preservação. Incentivo. Consciência.
1 INTRODUÇÃO
A escola precisa se organizar para promover conhecimentos, competências, habilidades, princípios, valores e atitudes relacionadas com a sustentabilidade.
A importância fundamental de conscientizar os alunos sobre o seu papel como habitantes do Planeta e o que é o ser humano.
(BOFF) Hoje, na crise do projeto humano, sentimos a falta clamorosa de cuidado em toda parte. Suas ressonâncias negativas se mostram pela má qualidade de vida, pela penalização da maioria empobrecida da humanidade, pela degradação ecológica e pela exploração exacerbada da violência. Que o cuidado aflore em todos os âmbitos, que penetre na atmosfera humana e que prevaleça em todas as relações! O cuidado salvará a vida, fará justiça ao empobrecido e resgatará a Terra como pátria e mátria de todos.
É de nossa responsabilidade estar cada vez mais preparados para reorganizar as informações ambientais e poder transmitir e decodificar para os alunos a expressão dos significados em torno do meio ambiente, propondo novas formas de integração e articulação do conhecimento ambiental.
2 COMO INCENTIVAR O EDUCANDO A PRESERVAR O MEIO AMBIENTE
O mediador poderá desenvolver conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, que possibilitam levantamento de hipóteses, reflexões contínuas e atitudes permanentes.
Com questões bem elaboradas que propiciem situações interessantes para o aprendizado, buscar as sequ~encias didáticas dentro do mundo do aluno e desenvolver uma mediação com possibilidades de avanços.
FREIRE (1985) a origem do conhecimento está na pergunta, ou nas perguntas, ou no ato mesmo de perguntar; eu me atrevia a dizer que a primeira linguagem foi uma pergunta, a primeira palavra foi a um só tempo pergunta e resposta, num ato simultâneo.
O mediador deve ser motivador e questionador, principalmente na etapa inicial do Ensino Fundamental.
Coll (1996) o professor deve motivar seus alunos para as descobertas. Se os alunos não questionam, faça perguntas interessantes, formule hipóteses sobre aquilo que se observa na natureza e que o aluno já traz como conhecimentos prévios ou senso comum.
Ainda nesse sentido a indisciplinaridade torna o ensino mais atraente e com significados para os educandos.
As crianças são curiosas e têm grande capacidade de interagir com o meio, no ensejo de “descobrir o mundo” . Deve-se portanto, proporcionar aos alunos autonomia de pensamento, para que possam realizar tarefas criativas, formular questões e procuara suas respostas.
UNESCO (2003) A Ciência, como construção mental, promove o desenvolvimento intelectual infantil e ainda contribui positivamente para o desenvolvimento de outras áreas, como o da linguagem e da matemática. Como as ideias das crianças sobre o mundo que as rodeia são construídas durante os primeiros anos de escolariação, não ensinar Ciências nessa idade significa ignorar esse processo, abandonando a criança a seus próprios pensamentos, privando-a de um contato mais sistematiado com a realidade.
É importante dialogar com os alunos. O diálogo é eixo norteador e torna o trabalho significativo.
FREIRE (1985) O diálogo é a confirmação conjunta do professor e dos alunos no ato comum de conhecer o objeto de estudo. Então, em vez de transferir o conhecimento estaticamente, como se fosse fixa do professor, o diálogo requer uma aproximação dinâmica na direção do objeto.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que é importante conscientizar os educandos para refletir sobre os problemas ambientais. Estimular mudanças de paradigmas com o pensamento sobre as relações sociedade-natureza. Promover o desenvolvimento sustentável do planeta com responsabilidade.
4 REFERÊNCIAS
BOFF, L. Saber cuidar; ética do humano, compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 1999.
COLL, Cesar; PALLACIOS, Jesus; MARCHESI, Álvaro (Orgs).
Desevolvimento psicológico e educação: psicologia da educação. Porto Alegre: Artmed, 1996.
FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
UNESCO. A ciência para o século XXI: uma nova visão e uma base de ação. Brasília: ABIPTI, 2003.
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